segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Tudo o que é novo desperta curiosidade e medo.

Na dinâmica de nossa vida, muitas de nossas ações já estão engessadas, como que concretadas, em um mesmo ciclo que dá segurança naquilo que fazemos. O que quero dizer é que tudo o que é novo, exige mudanças bruscas, arriscar-se, algumas vezes até mesmo indo na tentativa e erro até se achar um caminho correto.

Lembro-me de há pouco tempo facilitar a professores de ensino fundamental e médio uma reflexão sobre o trabalho com os jovens e também novas formas de abordarem pedagógicas em um universo juvenil marcado pela velocidade da comunicação e do conhecimento.

Espanto-me o quanto muitos professores ainda persistem em permanecer numa mesma concepção de ensino conteúdista. E ainda o quanto estes mesmos observam com espanto o quanto os jovens dessa geração estão cada vez mais conectados com as novas de comunicação pela cibercultura. O novo, se não esta preparado para concebê-lo, assusta, provoca medo.

Arriscar-se é preciso. Estar aberto às novas tendências é uma das estratégias de sobrevivência em uma sociedade volátil como a atual. Boa vontade de aprender também se faz necessário. O importante não é nada contracorrente: devemos nadar tirando proveito dela.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

A internet faz mal ao cérebro?


Vários estudos com diferentes enfoques divergem nessa temática: afinal de contas, internet faz bem ou não ao nosso cérebro? O trecho abaixo é uma matéria que traz alguns escritores e pesquisadores sobre o tema. São opiniões, nem sempre agradam a todos, mas é importante ter clareza nos pontos de vista apresentados.

O escritor americano Nicholas Carr sentiu que algo estranho ocorria com ele há uns cinco anos. Leitor insaciável, percebeu que já não era capaz de se concentrar na leitura como antes. Na verdade, sua ansiedade disparava diante de qualquer tarefa que exigisse concentração – seus olhos procuravam a tela do computador ou do celular. O impulso de espiar na internet era quase incontrolável, diz ele. “Sentia que estava forçando meu cérebro a voltar para o texto”, afirma. “A leitura profunda, antes tão natural para mim, tinha se transformado numa luta.” Tal afirmação abre o livro The shallows – What the internet is doing to our brains (Os superficiais – O que a internet está fazendo com nossos cérebros, ainda sem tradução no Brasil). Nele, Carr faz uma acusação seriíssima: a exposição constante às mídias digitais está mudando, para pior, a forma como pensamos. Ele e um punhado de autores respeitáveis acreditam que, por causa do uso excessivo de computadores e de outros aparelhos digitais, nosso cérebro é alterado e estamos nos tornando menos inteligentes, mais superficiais e imensamente distraídos – o inverso de tudo aquilo que fez de nós a espécie mais bem-sucedida do planeta Terra.

“Em vez de mentes juvenis inquietas e repletas de conhecimento, o que vemos nas escolas é uma cultura anti-intelectual e consumista, mergulhada em infantilidades e alheia à realidade adulta”, afirma Mark Bauerlein, autor de The dumbest generation (A geração mais estúpida). No livro, ele antecipa uma nova Idade das Trevas, quando os indivíduos que hoje são crianças e adolescentes chegarem à maturidade.

Bauerlein, professor na Universidade Emory, na Geórgia, supervisiona estudos sobre a vida cultural americana. Ele acredita que as novas gerações, educadas sob a influência das mídias digitais, são formadas por narcisistas despreparados para pensar em profundidade sobre qualquer assunto. Ele diz que uma pesquisa de 2006 com mais de 81 mil estudantes americanos de ensino médio detectou que 90% deles “leem ou estudam” menos de cinco horas por semana – embora passem “pelo menos” seis horas navegando na internet e um período equivalente assistindo à TV ou jogando videogame. “Indivíduos que não sabem praticamente nada de história, que nunca leram um livro nem visitaram um museu não têm mais do que se envergonhar. Tornaram-se comuns”, afirma.

Carr e Bauerlein não estão sozinhos. A jornalista Maggie Jackson, outra autora crítica da tecnologia, sugere que os mais jovens estão acostumados, por culpa da internet e do uso de celulares, à leitura desatenta de textos cada dia mais breves e estilisticamente mais pobres. Os 140 caracteres que se podem escrever no Twitter, ela acredita, geram pensamentos máximos de 140 caracteres. Parece exagero, mas alguns estudos mostram que há motivos para preocupação. Uma consultoria chamada Genera divulgou um estudo alarmante sobre os efeitos do uso da internet entre os jovens. A empresa entrevistou 6 mil pessoas da geração que cresceu usando a internet e concluiu que as coisas estão mudando radicalmente. “A imersão digital afetou até mesmo a forma como eles absorvem informação”, afirmam os pesquisadores. “Eles não leem uma página necessariamente da esquerda para a direita e de cima para baixo. Pulam de uma palavra para outra, atrás de informação pertinente.” Um efeito disso já foi notado por um professor da Universidade Duke. Ele reclamou com o autor de The shallows que não consegue mais que seus alunos leiam um único livro do começo ao fim, mesmo nos cursos de literatura.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/ideias/noticia/2011/10/internet-faz-mal-ao-cerebro-trecho.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Steve Jobs - o cara do século

Sem dúvida nenhuma Steve Jobs foi o cara desse século. Muito já se tem escrito e falado sobre o mesmo, seja por sua genialidade, seja por seu forte temperamento, entre tantas outras características. Os aspectos que mais me admiraram me provocaram alguns questionamentos: como um cara que cria uma cultura “Geek” (de desmontar computadores e montá-los da maneira como bem entender) ao mesmo que termina com ela, pois os produtos da Apple são concebidos de tal forma a tentar inibir a tentativa de violação interna do produto.

Contudo, após sua morte, muito se tem publicado na internet sobre seu emblemático discurso motivador na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. É impressionante a maneira que a vida é encarada por Steve: sua ideia de finitude me faz pensar o quão pequena é nossa vida e o quanto nossas ações são determinadas pelas escolhas que fazemos. Criar uma empresa e ser demitido dela é para poucos, mas foi na adversidade que ele descobriu verdades que, sem esse fato, jamais poderia ter vivenciado.

Fica a dica, além de motivacional, serve para que pensemos um pouco em nossas ações e nos perguntarmos: se esse fosse meu último dia na face da terra, o que eu faria?



segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Educação é ousadia...

Comparo os processos educacionais como a prática de esportes radicais. A cada desafio, requer uma nova postura do educador. Os novos processos educacionais estão carrgegados de transdiciplinaridade, no qual o sujeito, que seria o destinatário, um mero receptor de conteúdo, agora torna-se participante ativo na elaboração do conhecimento. Esse vídeo demonstra coragem, persistência, ousadia, precisão e principalmente conhecimento naquilo que está se fazendo, habilidades estas que são necessárias a todo o educador.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O que é tecnologia educacional?

Publicado em: 12 de outubro de 2011 | Canal: Educação a Distância | Autor: André Prior

Tecnologia Educacional


Em poucas palavras a Tecnologia Educacional pode ser descrita como a aplicação de recursos tecnológicos diversos em prol do desenvolvimento educacional e da facilidade ao acesso à informação.

A Tecnologia Educacional não é nenhuma novidade, muitas instituições já adotaram este ótimo recurso de desenvolvimento pedagógico: Unidades Escolares, Centros de Treinamento, Atividades de Recrutamento, Clínicas de Psicopedagogia entre outras modalidades de negócio.
Existem diversas Tecnologias que auxiliam na disseminação dos conteúdos educacionais, mas como em toda aplicação pedagógica, o acompanhamento profissional é indispensável, entende-se que a tecnologia facilita à maneira de educar, mas não extingue o educador. Abaixo apresento quatro destaques no assunto: Softwares Educacionais, Jogos Educativos, Dispositivos de Interação com Usuário e Sistemas Operacionais com Conteúdo Educacional.


Softwares Educacionais


O recurso mais conhecido sem dúvida é o software. Pode ser produzido nas diversas linguagens de programação e aplicado em sistemas operacionais de código aberto ou não. O fator que impulsiona o desenvolvimento do software é a facilidade já proporcionada pelas ferramentas padrões de usabilidade (teclado e mouse), através das ferramentas de entrada de dados já conhecidas os usuários apresentam menos resistência à utilização. Por padrão não necessitam de interfaces gráficas avançadas e podem ser utilizadas em Microcomputadores de custo acessível. Os softwares não são capazes de envolver muitos indivíduos simultaneamente, mas compensam em objetividade. Para educar com esta tecnologia o usuário alvo deverá dispor de requisitos básicos em percepção, raciocínio e alfabetização. Os Softwares Educacionais são boas opções para trabalhar assuntos complexos individualmente.


Jogos Educativos


O desenvolvimento de jogos é mais restrito quanto à linguagem de programação, além disso, o desenvolvimento Multiplataforma é mais complexo, tornando necessário fazer diferentes versões do jogo para cada Sistema Operacional. A diferença mais acentuada entre Jogos Educacionais e Softwares são os recursos gráficos, que apelam para cenários e personagens, desta forma trabalham o conteúdo de maneira mais lenta. Esta tecnologia abrange diferentes públicos e aplica-se tanto aos usuários em desenvolvimento quanto aos desenvolvidos. Outra característica dos Jogos são os recursos audiovisuais que vão além da sonoplastia e das belas imagens, possibilitam que o usuário interaja com a plataforma através de microfone e webcam, fator chave para prender a atenção dos mais dispersos. Neste modo de aplicação pode-se trabalhar em turmas fazendo confronto entre equipes, aguçando ainda mais o interesse do grupo. Este tipo de tecnologia normalmente exige equipamentos de qualidade superior, logo o custo é maior.


Sistemas Operacionais com Conteúdo Educacional


Existem para Download na Internet Sistemas Operacionais de Código Aberto que alocam consigo material educativo, sejam Softwares ou Jogos Educacionais. Estes Sistemas são moldados para utilização em turmas de alunos, acompanhados por Educadores com conhecimento básico em Informática. Neles são encontrados conteúdos programáticos das matérias do ensino infantil e fundamental e até mesmo aulas prontas. Entretanto para desfrutar dos conteúdos é necessário a instalação do sistema operacional.


Dispositivos de Interação com Usuário


Os dispositivos físicos são normalmente os menos conhecidos entre os citados anteriormente, principalmente pela dificuldade do desenvolvimento. A fabricação deste tipo de tecnologia necessita de diversos cuidados e normatizações, devem ser testados por órgãos competentes e utilizar materiais adequados para cada tipo de público alvo. Software e Jogos Educacionais podem não operar com estes dispositivos, tornando necessária a fabricação de aplicativos próprios para o equipamento em questão. Dentre estes equipamentos podemos citar Centrais Educacionais, Mesas Educacionais, Lousas digitais e Microcomputadores Adaptados. Normalmente estes dispositivos são fabricados para atingir públicos específicos, é necessário analisar com cuidado antes de adquirir um equipamento como este, o custo é relativo ao que o equipamento propõe, podendo sofrer variações significantes. Os contratos de manutenção devem ser feitos com a fabricante para evitar erros técnicos comprometendo a qualidade dos equipamentos adquiridos.


Futuro da Tecnologia Educacional


A aproximação entre Tecnologia e Educação é cada vez mais perceptível no Brasil. Em países desenvolvidos onde a maturidade tecnológica é maior, a aplicação têm se mostrado muito eficaz no desenvolvimento sócio-educativo. Em nosso país o custo para aquisição de tecnologia continua elevado e a educação da população insuficiente para adoção em grande parte do território Brasileiro. Muitas cidades metropolitanas já desfrutam da Tecnologia Educacional para o Ensino Público, assim como já acontecia no Ensino Particular.
Espero que nos próximos anos o Governo aumente o incentivo em Tecnologia Educacional. Novas empresas poderão surgir no seguimento gerando competição de preços, produtos, inovação e qualidade. Aguardamos que com a adesão e o aperfeiçoamento da tecnologia já implantada, os usuários alvos possam contar com a facilidade dos recursos durante seu desenvolvimento, tornando-se cidadãos preparados para o futuro tecnológico.


Fonte: http://www.oficinadanet.com.br/artigo/educacao_a_distancia/tecnologia-educacional